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Muito mais mulheres do que homens

Pesquisa da Seduh mostra que, no Distrito Federal, a relação
é de 100 para 91,73, bem acima da média nacional

As mulheres constituem a maioria da população do Distrito Federal, com 52,2%, confirmando uma realidade nacional. Entretanto a razão de sexo no DF – expressa pelo número de homens para cada 100 mulheres – é de 91,73, abaixo da registrada no Centro-Oeste (99,38) e no País (96,87). Ou seja, para cada 100 mulheres há quase nove a mais do que homens.

Os dados são da pesquisa Informe Demográfico – Aspectos da População e Situação dos Domicílios no Distrito Federal, apresentada, ontem, durante o Seminário sobre População e Desenvolvimento, no auditório da Reitoria da Universidade de Brasília (UnB). O levantamento foi feito pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), em parceria com a Casa de População e Desenvolvimento do Centro-Oeste. 

A tendência de maior número de mulheres, segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Diana Meirelles da Mota, é determinada por diferentes fatores. Entre eles, as características do mercado de trabalho local, com acentuada predominância dos setores de prestação de serviços e de comércio, que tendem a atrair, preferencialmente, a população feminina – o que pode influenciar a imigração de mulheres em busca de melhores oportunidades de emprego.  

Outro fator são as elevadas taxas de mortalidade por causas externas, como acidentes de automóvel e homicídios, que atingem preferencialmente os jovens do sexo masculino, na faixa etária de 15 a 29 anos de idade. Por último, a tendência, já observada universalmente, de maior longevidade das mulheres, fazendo com que sua participação na população de idosos (acima de 60 anos) seja mais acentuada. 

A população do DF, a exemplo do que vem acontecendo no País e em diferentes partes do mundo, apresenta evidências de envelhecimento. Com o passar dos anos, observa-se a redução dos contingentes de crianças e adolescentes, ampliando-se as faixas de adultos e idosos. 

Esse fenômeno, segundo a pesquisa, se deve, em grande parte, à queda da fecundidade, isto é, à progressiva redução do número de filhos entre as mulheres em idade reprodutiva (dos 15 aos 49 anos), além de outros fatores, tais como a elevação da esperança de vida ao nascer, aumentando a participação de adultos e de idosos no conjunto da população.
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Fonte:
http://www.unb.br/acs/unbcliping/cp041207-08.htm, 07/12/2004-Jornal de Brasília