Meu estágio na Organização Mundial da Saúde
Por Andiara Schwingel Apesar de ser gaúcha e de tomar chimarrão diariamente, passei a maior parte da minha vida em Florianópolis. Iniciei meus estudos na UFSC e atualmente estudo medicina desportiva na Universidade de Tsukuba, Japão. A oportunidade de participar de um programa de estágio na Organização Mundial de Saúde (OMS) e de me envolver com a área do envelhecimento foi uma experiência inesquecível. Embora o estágio tenha sido voluntário, o que tornou a sobrevivência nessa cidade (que tem um custo de vida altíssimo) um desafio, isso não representou uma tarefa impossível e foi rapidamente compensada pelas oportunidades de aprendizado e pelas pessoas que conheci. Foram três meses de intensa atividade científica e social. Pouco a pouco fui me envolvendo com os programas que estão em andamento no departamento Ageing and Life Course (ALC), como o Age-Friendly e o INTRA countries e também com outros programas já estabelecidos. Foi enriquecedor fazer parte do grupo coordenado pelo Dr. Alexandre Kalache (chefe do ALC e brasileiro – na foto comigo junto a Irene Hoskins, sua principal colaboradora) e ter acesso às diversas publicações da OMS e a seus respectivos autores. Também, sem menos importância, os encontros para uma conversa informal na cafeteria e o horário do almoço com os outros estagiários tornaram este período muito agradável. Sempre que eu passava em frente ao saguão principal da OMS, uma pintura enorme, doada pelo Brasil, cobria-me de orgulho de ser brasileira, sem falar nos diversos profissionais respeitados que ali se estabeleceram e que servirão sempre de referência para mim. Nos elevadores, corredores... por todos os lados é possível encontrar pessoas dos lugares mais variados do mundo. Esse perfil também se estende a Genebra, que é muito mais do que a fonte d’água no lago Lèman... É uma cidade de diferentes culturas, idiomas e dos direitos humanos, até mesmo para os animais de estimação.
Se você quiser obter maiores
informações sobre o estágio na OMS, não deixe de visitar a página da OMS na
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