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Os dados deixam claro que a procura por esta prática é cada vez mais utilizada e apresenta o raio x da situação econômica em que passa o país. Tal crescimento se dá aos baixos juros cobrados dos aposentados e pensionistas, o que na realidade é uma verdadeira enganação e abuso.
Como gerontológa (especialista em envelhecimento), acredito que este crescimento desenfreado por empréstimos se torna preocupante, pois convivo e acompanho a realidade dos idosos. Sei que o que parece, à primeira vista, ser uma solução torna-se uma realidade cruel.
Nem sempre o empréstimo é voltado para a realização de sonhos como viagens e aquisição de imóveis. Nos últimos meses tenho recebido inúmeras reclamações de idosos que se vêem obrigados por familiares a adquirir o empréstimo para a compra de motos, carros entre outras coisas. Isso é uma vergonha, pois além da “pressão psicológica” em que se encontram os idosos nesta questão, ainda existe a preocupação com o não pagamento do empréstimo pelos parentes.
Portanto, antes de realizar este tipo de financiamento, tenha claro que durante o pagamento das parcelas a aposentadoria terá o valor reduzido. Além da parcela, o aposentado ainda paga o valor do seguro de vida “adquirido” no fechamento do contrato.
Quero
*Cristina
