Humor Links indicados Crônicas Cadastre-se!!! Links parceiros
Voltar
Imprimir Artigo
Cadastre-se

Envelhecer e transcender observando os
ciclos do corpo: É a vida que recomeça
 

Por Irene Gaeta Arcuripesquisadora mentora

Em muitas tradições antigas o Tempo da Lua é considerado um tempo sagrado da mulher, durante o qual ela é honrada como sendo a mãe da energia criativa. Durante este ciclo, ela deve liberar-se das energias antigas que seu corpo vinha carregando, e preparar-se para a religação com a fertilidade da mãe Terra, da qual será portadora durante a próxima lua ou próximo mês. Nossos ancestrais sabiam o quanto era importante permitir que cada mulher pudesse se aprofundar em seu espaço sagrado durante esse momento de religação, pois as mulheres eram as portadoras da abundância e da fertilidade (Sams, 2000, p.165). 

Nas tradições antigas “Tenda da Lua” era um momento de parada nas atividades cotidianas, onde era possível desenvolver uma total escuta de si mesmo. Na modernidade, o homem perdeu este contato importante com o espaço sagrado (o corpo), vivendo sem respeitar muitas vezes o ritmo do seu organismo (sono, alimentação, respiração, etc.). A menos que o corpo dê sinais claros de desgastes e que muitas vezes resolva parar, pifar. 

As mulheres da tribo, que todos os meses iam para “Tenda da Lua” parando as atividades, honravam os seus caminhos sagrados, e confiando nos ciclos de seu corpo, permitiam que as sensações viessem à tona. Assim, as mulheres eram consideradas como portadoras de sabedoria e por isso, também, desempenhavam o papel de videntes e oráculos em suas tribos ao longo dos séculos. 

Honrar o caminho sagrado é dar espaço para o conhecimento intuitivo inerente à natureza receptiva. “Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites. Mas vossos ouvidos anseiam por ouvir o que vosso coração sabe” (Gibran, 1976, p. 51). Buscar esta sintonia com a mãe terra, poderia ser uma forma importante de harmonia em nossa sociedade, que não valoriza o feminino. Onde as mulheres para tornarem-se respeitadas procuram assumir posturas masculinas nos campos profissional, social e cultural. 

Ao adquirir qualidades masculinas, como o autoritarismo, a mulher perdeu seu poder de acolhimento, de ternura, de sentir prazer (basta ver o alto índice de depressão em mulheres). Fazer uma tenda da lua contemporânea poderia ser um resgate da feminilidade, e todos sairiam ganhando. Imagine as mulheres na TPM (tensão pré-menstrual): sofrer uma considerável oscilação de humor, a família é obrigada a conviver mensalmente com suas mudanças de temperamento. 

Esse período de parada, tenda da lua, proporcionava um alívio para as mulheres, e nesses encontros eram transmitidos ensinamentos fundamentais que permitiam se relacionar com as energias femininas, aprofundando o papel social da mulher. 

Sams nos diz que “Ser provedora é um papel que cada mulher provavelmente experimentará durante sua caminhada pela Terra. Este papel inclui a gravidez e o parto, assim como o profundo amor e cuidado com os jovens em sua fase de crescimento. As crianças costumam ser respeitadas por seus talentos individuais e são orientadas por sua mãe a aceitar, honrar e desenvolver estes seus dons com alegria” (2000, p.168). Então é importante parar, resgatar a criatividade e integrar as experiências vividas. 

Enfim, a proposta de fazer uma tenda da lua, seria a prática de técnicas expressivas coligadas a trabalho corporal (Arcuri, 2002), pois permitem acessar o universo invisível que nos impulsiona ao entendimento do visível. 

Técnicas expressivas coligadas trabalho corporal 

Técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal é um termo que criei para designar os procedimentos em que se utilizam trabalhos corporais com uma transposição para arte. Se ficarmos centrados na escuta de nós mesmos podemos, muitas vezes, dar formas às emoções, materializar os sentimentos (Arcuri, 2002, p. 15) e, desta forma, o corpo pode se transformar em linguagem não verbal.

Os meios de comunicação que o corpo oferece podem ser um fidedigno método de investigação terapêutica. Através do aspecto postural, gestual, com sua forma ou suas deformações, tensões inconscientes, dores, fazem do corpo um conjunto de fragmentações, onde se torna necessário uma centralização. O corpo que não “fala” está aprisionado em suas tensões, que provocam deformações e que fica como a energia “estagnada”. Isto por que este processo geralmente é inconsciente. 

É como se a alma ficasse prisioneira num corpo trancado, rígido, e sua tentativa de libertação poderia ser chamada de “doenças”. As doenças podem ser um símbolo do que precisamos transformar em nossas vidas. Jung descreveu vários métodos denominados de amplificações cujos sintomas orgânicos ou emocionais inconscientes migram para o plano consciente que seriam o que ele chamou de imaginação ativa, assim também como o uso de alguns recursos tais como uso de pintura e argila. 

Jung explica que “Na intensidade da perturbação emocional está o seu valor, a energia que ele (paciente) deve ter à sua disposição a fim de remediar o estado de reduzir adaptação. Nada se consegue ao reprimir esse estado ou desvalorizá-lo racionalmente. A fim, portanto, de obter a posse da energia que está em lugar errado, ele deve tomar o estado emocional como base ou ponto de partida para o procedimento. Ele deve tornar-se tão consciente quanto possível de seu humor, mergulhando nele sem reservas e anotando no papel todas as fantasias e outras associações que emergirem” (1988 vol. 8 p. 167). 

Este trabalho cria uma nova situação, pois o afeto anteriormente não relacionado  torna-se uma idéia mais ou menos clara e articulada, graças à assistência e à cooperação da mente consciente. Este é o começo da função transcendente, isto é, da colaboração dos dados conscientes e inconscientes. Para Jung o inconsciente só pode ser experimentado no corpo. Qualquer manifestação inconsciente (doença, neurose) teria por finalidade a compensação de uma atitude unilateral da consciência apontando para necessidade do ego integrar esta cisão provocada pelo material reprimido. 

Este processo não se dá de forma linear, e o seu significado pode ser múltiplo, pois cada sintoma “doença” pode ter significados diferentes. Apesar de biologicamente uma doença ser igual, o seu significado é bem diferente de pessoa para pessoa. A doença orgânica pode ter uma finalidade e um significado singular. Ao trabalhar técnicas expressivas coligadas ao trabalho corporal é possível trazer um “despertar para vida”, é como se a capacidade de despertar o corpo tem o efeito de trazer vida para psique e esta psique “revivida” traz vida para o corpo, portanto, usando-se o corpo como dispositivo para uma integração psíquica.  

Jung descreve o ego como um complexo constituído primeiramente de uma conscientização gênica do corpo. O papel do terapeuta é ajudar o paciente a desenvolver força suficiente do ego para viver a vida adulta, estimular rédeas da vida mudando o comportamento passivo agressivo para ativo, transformar atitudes reativas em pró-ativas. Enfrentando a vida diretamente. Muitas vezes as doenças podem ter o significado de mostrar aquilo que nos faz falta, e por meio dos sintomas mostramos aquilo que nos era oculto. “A sombra” que se manifesta com a doença. 

Aquilo que ocultamos vem à tona quando manifestamos as nossas doenças. Por meio do corpo, todo sintoma força o ser humano, apesar de seus esforços em contrário, a manifestar alguns dos princípios que, deliberadamente, havia adaptado por não viver, isso estabelece o equilíbrio (p. 46). O corpo é a expressão visível da consciência, e cada parte do corpo humano e cada órgão correspondente a um determinado conteúdo psíquico. 

Leloup (2001) faz uma correlação entre as partes do corpo e a consciência, mostrando as diferentes etapas do desenvolvimento humano, desde a vida intra-uterina pré-pessoal até a abertura ao transpessoal. O corpo é como um disquete onde todas as experiências são registradas em forma de arquivo, mas nem sempre somos capazes de acessar este arquivo. 

A construção do corpo começa com a concepção e os fatos ocorridos em nossas vidas ou ao nosso redor deixam marcas psicológicas por vezes imperceptíveis impregnando-nos de sensações muitas vezes inexplicáveis. A segurança básica oferecida pelos nossos pais pode constituir uma sólida fundação na vida, com certezas e auto-respeito, fundamentais para nossa experiência, mas nem sempre nos constituímos de uma base sólida. 

Leloup faz uma comparação do corpo com uma escada, demonstrando as etapas da vida humana e as possíveis formas de desenvolvimentos da consciência. No primeiro degrau do nosso corpo que seria nosso alicerce, estaria a consciência da matriz ou matricial. Essa consciência se refere às memórias arcaicas ligadas à vida intra-uterina. A vida intra-uterina constitui uma fase fundamental na vida do ser humano. Alguns estudiosos como Janov, Rank, Grof (1988) consideravam que a partir do trauma do nascimento e das marcas deixadas no corpo, toda nossa experiência de vida seria derivada deste momento. 

Se pensarmos que na vida intra-uterina temos uma vida simbiótica com a mãe, tudo que ela pensa, diz, fala e sente irá refletir em nós. Inclusive as respostas fisiológicas a tudo vivido pela mãe, como por exemplo, a alteração do ritmo cárdio-respiratório diante de uma emoção, também irão refletir no bebê. A vida secreta do bebê pode ter sido um paraíso ou não, de acordo com os acontecimentos vividos pela mãe. 

Grof (2000) descreveu o parto como uma possível etapa de vida através da qual a experiência é seguida de morte que ele chamou de matrizes perinatais. Grof acompanhou milhares de pessoas ao longo de suas experiências sobre estados ampliados de consciência e descobriu que a vivência no útero materno e ao longo do processo de nascimento gera marcas profundas na mente humana.  

Rank também estudou sobre o momento de nascimento, que ele chamou trauma de nascimento. Posteriormente, Grof acabou se deparando com relatos que confirmaram a teoria de Rank. No processo de desenvolvimento da vida intra-uterina e do nascimento há quatro momentos de experiências bem distintas a que Grof chamou de matrizes perinatais, uma vez que elas se tornam de fato matrizes de comportamentos, formas de compreensão da vida, das relações e de si mesmo. 

Na matriz 1 a experiência primordial é de estar num lugar onde não há limites, barreiras, oposição ou qualquer tipo de experiência negativa. É como se fosse um paraíso e denota o momento do desenvolvimento da gravidez até o momento em que se inicia o parto. Então, entramos na matriz 2, onde prevalece a pressão mecânica sobre o feto, e a conseqüente diminuição do oxigênio pela compressão sobre o cordão umbilical. Isso produz muito sofrimento mecânico e uma sensação de confinamento, sem saída, medo e terror, pois ele não sabe que existe uma saída. O instinto de sobrevivência faz com que a atitude passiva, presente na matriz 2, mude para uma luta ativa pela vida e entramos, então, na matriz 3 onde prevalece a raiva, um movimento de expansão do corpo, de agressão. 

Após o nascimento há um relaxamento e entramos na matriz 4 onde prevalece novamente um sentimento positivo de tranqüilidade. Tudo isto é vivido com muita intensidade. Quando a pessoa pode reviver essas experiências físicas e emocionais em um estado ampliado de consciência e num ambiente protegido, pode ser muito curativo, pois a carga emocional ligada às matrizes perinatais é imensa. Pessoas que antes eram agressivas e irritadiças passam a ter mais equilíbrio nas formas de relacionamento com os demais. Experiências de timidez, claustrofobia, síndrome do pânico podem ser ultrapassadas ao reviver e expressar as fortes emoções da matriz 2. 

Depois do nascimento, tentamos voltar à fusão anterior vivida com mãe, através da oralidade, pela amamentação. Neste momento, nossa experiência de vida ocorre via boca, isto é, a vida é conhecida neste período via sensação bucal; é o estágio chamado de consciência oral. Muitos adultos ficam fixados nessa fase lidando com as questões alimentares de forma complicada, com voracidade ou com anorexia ou bulimia. Esses sintomas podem apontar questões importantes na relação mãe e filho, que remontam a esse período de vida, por exemplo, quando num caso de anorexia em que temos uma recusa à vida, pode ter ocorrido alguma cisão prematura do desmame. É uma relação muito delicada mãe e filho, se pensarmos que ao nascer perdemos o paraíso onde todas as necessidades eram supridas no ventre materno e não existiam a fome, o frio, o sono e etc. 

Ao nascer não conseguimos nos comunicar e as sensações, por exemplo, de fome, passam a ser assustadora se a mãe não consegue decodificar (o que, aliás, é bem difícil) o que sentimos. Isto requer uma sensibilidade grande, pois para o recém-nascido, ele e a mãe são uma unidade indissolúvel. Aos poucos, com o crescimento, a criança começa a se perceber como um corpo separado da mãe, e começa a brincar com o pé, a chupar o dedo... E entra na fase “anal”, onde é possível controlar os esfíncteres anais controlar as fezes. 

Entra o condicionamento da aprendizagem da limpeza, que irá determinar no futuro a adoração ou o desprezo pelo próprio corpo. Para a criança, suas fezes são verdadeiras obras de arte e muitas vezes, não querendo jogar fora, pega-as e é como se fosse um presente ofertado para a mãe, que nem sempre pode entender essa oferta. 

Este é um período também complicado, a famosa saída das fraldas, tão desejada pela mãe, e tão difícil para a criança, que muitas vezes não consegue atender a esta demanda da mãe no que diz respeito a capacidade de controle. Este delicado confronto no futuro nos remete a capacidade de relação com o nosso próprio corpo, no atendimento de nossas necessidades de conforto físico, bem como o atendimento de nossas necessidades fisiológicas. 

Depois deste dilema, entramos na fase da consciência genital, onde tomamos consciência do nosso sexo. Poderemos ser felizes com nossa sexualidade, ou não sofrendo com impotência ou frigidez. Muitas vezes podemos não concordar com o nosso sexo, ou os pais esperavam que fôssemos de outro sexo. 

Ao crescermos temos a consciência familiar, onde há uma briga entre o que queremos ser e o que a família deseja que sejamos, ou seja, a imagem que a família tem de nós. Corremos o risco de não conseguirmos romper com este programa que nos é dado e ficando fixados à imagem que a família tem de nós. 

O olhar da mãe que faz o filho 

No atendimento psicanalítico a criança Dolto (1982) já aprontava estas questões. Ela fala que “durante uma única entrevista psicanalítica, já aparece claramente a intricação das forças inconscientes entre genitores, ascendentes e descendentes [...] um ser humano, desde a maneira de como esperado, pelo que representa em seguida, pela sua existência real diante das projeções inconscientes dos pais” (1982, p.12). 

Pelo atendimento à criança é possível devolver a ela a capacidade de simbolizar aquilo que  prende a uma representação ilusória de si mesmo, o imaginário. Muitas vezes é preciso recuperar a conotação histórica-social na escuta de até três gerações, sendo possível rever a dinâmica para a compreensão e a elaboração do presente para que então se possa ser o senhor do destino e reescrever a própria história sem que se tenha de repetir o que foi instituído pela demanda dos antepassados.  

Lacan (1978) assinala que “Os símbolos envolvem, com efeito, a vida dos homens, com uma rede tão total que conjugam antes que ele venha ao mundo, aqueles que vão engendrá-lo “pelo osso pela carne” que trazem no seu nascimento com os dons dos astros, se não com os dons das fadas, o desenho do seu destino, que dão as palavras que o farão fiel ou renegado, a lei dos atos que o seguirão mesmo até onde ele não está ainda e para além de sua morte mesmo e que por eles seu fim encontra o seu sentido no julgamento final onde o verbo absolve o seu ser ou o condena; salvo ao atingir a realização subjetiva do ser-para-a morte”. (p. 171) 

Muitos não conseguem romper com o programa fixado pela família tendendo a exercer, na vida, os papéis designados pelos pais. O medo de não ser aprovado, pode deixar que aconteça uma fixação nesta importante etapa da vida humana. Mas ao sair desta fase chega-se ao que Leloup denominou de consciência social que é além da consciência familiar, onde já não há aprisionamento. 

Para a psicanálise isto seria o indivíduo adaptado “saudável”, pois ter a consciência social implica em se relacionar sexualmente de forma satisfatória, relacionar-se bem no trabalho, enfim atender às demandas básicas da vida humana. Apesar de importante a consciência social não atende ao desejo da alma, que é maior do que apenas as questões básicas da vida. Neste processo evolutivo, o Homem tem a possibilidade, quando no processo de envelhecimento, continua a se desenvolver e se direciona a uma consciência espiritual, que é conhecida como consciência do Self. 

A consciência do Self está relacionada com o caminho para dar significado espiritual à vida e de viver esse significado na vida cotidiana. Maslow (1993) fala em realização transcendental, que se refere a uma auto-realização fundamentada na consciência e na experiência de um Centro Espiritual também chamando o ser interior, ou Self (si mesmo). Jung relacionava ser interior com supra consciente ou auto-inconsciente, que seria a fonte de nossas tendências elevadas, como a consciência altruísta, a vontade, o amor. 

Para Assagioli, “No homem, o termo espiritual (para vários graus) pode ser atribuído para tudo que  limite) a transcender o exclusivismo egoísta, seus medos, sua inércia e seu amor ao prazer, tudo que o incite à disciplina, controle e direção das forças não domesticadas, instintos e emoções que entram em ebulição dentro dele, tudo que o induz a reconhecer a grande, superior totalidade social ou ideal da natureza, e para tornar-se um com isto, ampliando os limites da sua própria personalidade” ( 1991, p.196). 

E a consciência do Self pode ser o chamado da alma, que muitas vezes nos diferencia dos demais, que pode nos dar medo. Isto pode ser sentido especialmente na crise de identidade muitas vezes presente na meia idade, e na velhice. Além do medo e dos condicionamentos pode surgir a consciência teoantrópica (Theos, Deus e Anthrópos, homem). Para aqueles que continuam sua busca em direção à totalidade o encontro com o Divino dentro de si pode levar a transcender as limitações impostas pelo Ego, e tornar-se verdadeiramente sua essência. 

Nesse sentido podemos entender a velhice como um contínuo processo de crescimento onde o Homem pode ter a possibilidade de tornar-se uno, um ser Integral.

Referências Bibliográficas

ARCURI, I.P.G. Memória Corporal – O Simbolismo do Corpo na trajetória da Vida. São Paulo:Editora Vetor, 2002.

ARCUR, I.P.G. (org) Arteterapia de Corpor & Alma. São Paulo: Casa do Psicólogo Editora, 2004.

BOAINAIN Jr., E. Tornar-se Transpessoal: transcendência e espiritualidade na obra de Carl Rogers – São Paulo: Summus,1998.

GROF, S. Além do cérebro. São Paulo: Mcgraw - Hill, 1987

_______ Psicologia do futuro. Niterói-RJ: Heresis; 2000.

HAMEL, S.; LECLERC, G.; LEFRANÇOIS, R. A Psychological Outlook on the Concept of Transcendent Actualization – The International Journal for the psychology of Religion, 13(l), 3-15, Lawrence Erbaum Associates,Inc. 2003.

KHALSA, D. Longevidade do Cérebro. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.

LELOUP, J.Y. O corpo e seus símbolos: Uma antropologia essencial. Petrópolis-RJ :Vozes, 1998.

JUNG, C.G. O Homem e seus símbolos – Rio de Janeiro:Nova Fronteira, l988.

MASLOW, A. Introdução à psicologia do ser. Rio de Janeiro: Livraria Tijuca S/D

MAY, R. A Coragem de Criar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

WILBER ,K. A consciência sem fronteiras. São Paulo: Cultrix,1988.