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Advogado aponta
falhas no decreto que libera
O
recente decreto do governo federal que autoriza as farmácias a
venderem medicamentos de forma fracionada está sendo criticado pelo
advogado Carlos Magno Rodrigues, do escritório Pompeu, Longo, Kignel
& Cipullo. O advogado, especializado em assuntos ligados ao setor
farmacêutico, avalia que a medida pode trazer sérias conseqüências
para a segurança dos consumidores. O decreto 5.348/05 assinado pelo presidente Lula no último dia 20 de janeiro precisa ainda ser regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O advogado lembra que a intenção de liberar a venda fracionada de remédios não é nova. No entanto, ele aponta alguns entraves para o funcionamento do modelo. Um deles é a exigência de que a venda seja acompanhada por um farmacêutico responsável. “Hoje não se pode assegurar que todas as farmácias e drogarias têm farmacêutico de plantão durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento”, comenta.
Na avaliação de Rodrigues o consumidor pode ainda
enfrentar outros problemas como a falta de informações sobre o
número do lote e prazo de validade do medicamento. |
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