
Anvisa exige mudanças
para
facilitar
entendimento
das
bulas
de
remédios
Por
Priscila Rangel,
da Agência
Brasil
O
diretor-presidente da
Agência
Nacional de
Vigilância
Sanitária (Anvisa), Cláudio Maierovitch, lançou nesta
terça-feira
a
primeira
edição
do
Compêndio
de
Bulas
de
Medicamentos
(CBM) e o Bulário
Eletrônico,
com
o
objetivo
de
padronizar
as
especificações
sobre
os
medicamentos,
além
de
facilitar,
para
o
paciente,
a
leitura
e o
entendimento
das
bulas.
As industrias
farmacêuticas têm
seis meses, a
partir de
hoje,
para
adequar
as
bulas
de
medicamentos
às
exigências
da Anvisa,
que
distribuirá
gratuitamente
o CBM
para
hospitais,
bibliotecas
públicas,
sociedades
médicas e
órgãos
de
defesa
do
consumidor.
A
previsão
da
Agência
é
que
o
segundo
compêndio
seja publicado
em
maio
do
ano
que
vem.
Para
ler
o Bulário
eletrônico
pela
internet,
basta
acessar
o
site
www.anvisa.gov.br/bulas.
Linguagem
mais
simples,
letras
maiores e
divisão
das
bulas
para
o
paciente
e
para
o
profissional
de
saúde
estão
entre
as
novidades
do Bulário. "Só
assim
poderemos
acabar
com
a
máxima:
esse
texto
é
tão
difícil
que
parece
bula
de
remédio",
diz Maierovitch.
O
Compêndio
de
Bulas
de
Medicamentos
é
impresso
em
dois
volumes
com
cerca
de 4
mil
páginas.
E o Bulário
Eletrônico
poderá
ser
atualizado
todos
os
dias.
A
disposição
dos
medicamentos
no
Compêndio
e no Bulário se dá
segundo
os
princípios
ativos.
O
nome
comercial
do
medicamento
não
é considerado.
Para a
dona
de
casa
Olívia Mendonça, 65
anos,
moradora de Brasília, "as letrinhas
são
muito
pequenas
e os
termos
são
difíceis" nas
bulas
dos
medicamentos
que
compra
para
reposição
hormonal e
contra
o
colesterol
alto.
"Quando
quero
entender
o
que
está
escrito,
pego
uma
lupa
para
enxergar
melhor
e chamo o
meu
filho,
que
é filósofo,
para
me
explicar
os
termos",
conta.
Olívia.
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Fonte:
http://www.radiobras.gov.br/ |