
Brasil é
pioneiro
no
tratamento
da
rinite
e
asma
O
Ministério da
Saúde está colocando
em
prática
o
Programa
Nacional
de
Atenção
Integral
a
Pessoas
com
Doenças
Respiratórias,
para
atendimento aos
portadores
de
asma
e
rinite.
A
ação
política,
além
de
disponibilizar
medicamentos
gratuitos
e
oferecer
tratamento
na
rede
do
Sistema
Único
de
Saúde
(SUS), oferece
capacitação
aos
profissionais
de
saúde
por
meio
do
protocolo
Asma
e
Rinite
–
Linhas
de
Conduta
em
Atenção
Básica.
O
objetivo
é
evitar
a
proliferação
de
doenças
respiratórias no
país,
já
que
dados
do
próprio
Ministério
da
Saúde
confirmam
que
mais
de 10% da
população
brasileira
sofre desse
mal
e
que,
por
ano,
mais
de 350
mil
internações
são
registradas na
rede
pública
de
saúde.
Esse
programa
incorpora a publicação de
recomendações
de
diversos
documentos
internacionais,
entre
os
quais
a
Iniciativa
ARIA (sigla
em
inglês
para
“Rinite
Alérgica
e
seu
Impacto
na
Asma”).
Essa
iniciativa,
que
conta
com
o
patrocínio
de
laboratórios,
e
com
o
apoio
da
Organização
Mundial de
Saúde
(OMS), integra
um
documento
preparado
por
54
sociedades
médicas de
vários
países,
inclusive
o Brasil,
que
propõe
diretrizes
para
o
tratamento
da
rinite,
prometendo redução das
internações
hospitalares
por
asma,
menor
quantidade
de medicações e
melhor
qualidade
de
vida
para
o
paciente.
Com a
implementação desta
política
do
Ministério
da
Saúde,
o Brasil
passa
a se
destacar
como
o
primeiro
país
do
mundo
a
reconhecer
a
rinite
como
um
problema
de
saúde
pública.
O
documento
da
Iniciativa
ARIA
também
já
foi distribuído
em
forma
de
guia
de
bolso
para
médicos
alergistas,
pneumologistas,
otorrinolaringologistas,
pediatras,
clínicos
gerais
e
outros
profissionais
de
saúde
em
todo
o Brasil.
Congresso
Outras
novidades
dessa
política
de
ação
e do
programa
devem
ser
apresentadas no V
Congresso
Brasileiro
de
Asma,
que
acontece no
dia
8 de
junho,
no
Rio
de
Janeiro,
quando
os coordenadores dos
comitês
estaduais e do
grupo
nacional
de
especialistas
da
Iniciativa
ARIA
vão
se
reunir
para
definir
novas
estratégias
e
atividades
para
o
tratamento
dessas
doenças.
O
especialista
em
alergia
da
Universidade
Federal
de
São
Paulo (Unifesp) e Coordenador da
Iniciativa
ARIA no Brasil,
Charles
K. Naspitz explica a
razão
pela
qual
a
Iniciativa
IRIA foi
criada:
“Mais
de 80% dos
asmáticos
têm
rinite
e essa
doença
alérgica
é considerada
como
um
“ponto
de
partida”
para
a
asma,
doença
que
pode
levar
à
morte.
E,
embora
a
rinite
não
seja
grave,
ela
modifica a
vida
social
dos
pacientes,
afeta
o
desempenho
escolar
e a produtividade no
trabalho.
Por
essa
razão
que
a
asma
e a renite
não
podem
ser
tratadas isoladamente”, sintetiza Khaltaev.
O
doutor
Álvaro
Cruz
acredita
que
tratando os
dois
problemas
de
forma
integrada, a
qualidade
de
vida
do
paciente
pode
melhorar
consideravelmente e o
controle
da
asma
torna-se
mais
fácil.
“Além
de
prevenir
os
sintomas
de
asma
oriundos
da
mudança
de
temperatura,
poeira
doméstica,
cigarro
e
poluição,
o
tratamento
da
rinite
em
asmáticos
pode
ser
realizado
com
algumas
drogas
que
permitem o
controle
de ambas as
doenças”,
declara
Cruz.
Iniciativa
ARIA
Como a
rinite
alérgica representa
atualmente
um
problema
global,
chega
atingir
entre
10 a 25% da
população
em
geral.
A
Iniciativa
ARIA (Allergic Rhinits and Its Impact on Asthma
ou
Rinite
Alérgica
e
seu
Impacto
na
Asma)
desenvolve
atividades
específicas no Brasil
desde
2002.
|